O SISTEMA SOLAR
Andreza Machado , Fabíola Mathias, Rafaella Santana, Uillian Lopes
Maier
Prof. Irimar Bittencourt
de Bem
Centro Universitário Leonardo da Vinci
- UNIASSELVI
Geografia (GED0138) – Pratica Modulo
III
29/05/14
RESUMO
O atual trabalho traz um estudo sobre
as teorias de como se formou o Sistema Solar também como ele é composto, para
isso foi necessário conhecer cada astro que faz parte desse conjunto que por
consequência faz parte de uma galáxia conhecida como via láctea sendo uma de tantos
outros bilhares que compõem nosso imenso e pouco explorado universo. Partindo
do principio que explorar significa ampliar conhecimento e que o homem precisa
de ferramentas certas para essa deslumbrante aventura no espaço coube através da
pesquisa conhecer quais são os instrumentos tecnológicos utilizados pelos
cientistas para investigar esse imenso universo. Algo relevante que foi
observado é a importância que o Sol tem para o ser humano e também para as
outras formas de vida existentes em nosso planeta e de que forma ele exerce
influência sobre os outros astros do sistema solar além da Terra.
Palavras-chave: Sistema Solar. Planetas. Cometas.
Os Sumérios povos que ocupava a
região da Mesopotâmia (atual Iraque) há cinco mil anos haviam identificado
cinco "estrelas" que se moviam no céu, enquanto as demais permaneciam
paradas, e acreditaram que fossem deuses. De acordo com as características de
cada uma, elas ganharam nomes relacionados com as divindades. Os romanos mudaram
os nomes dos planetas de acordo com suas próprias divindades.
O sistema solar é formado por um
conjunto de nove planetas, satélites naturais, milhares de asteroides e cometas
que gravitam ao redor do Sol. O sistema solar também é composto por uma grande
quantidade de gases e poeiras interplanetárias. O Sistema Solar situa-se na Via
Láctea, que ainda abriga cerca de 200 bilhões de estrelas.
Pela ordem de distância do Sol os
planetas são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Plutão, que era considerado um planeta, teve sua classificação astronômica
alterada. Desde os primórdios da civilização o sistema solar é um alvo de
grande curiosidade e estudo. Os astrônomos mais antigos observavam o céu
notando que alguns pontos luminosos moviam-se no céu entre as estrelas com
trajetórias totalmente diferentes da maioria das estrelas. Estes pontos
luminosos receberam dos gregos o nome de planetas, que significa astros
errantes.
Depois da invenção do telescópio,
outros dois planetas do Sistema Solar foram descobertos: Urano em 1781 por
William Herschel (1738-1822), Netuno em 1846 por previsão de Urbain Jean Joseph
Le Verrier (1811-1877) e John Couch Adams (1819-1892). Plutão foi descoberto em
1930 por Clyde William Tombaugh (1906-1997), e classificado até agosto de 2006
como o nono planeta.
FIGURA 1 – Sistema Solar
2 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SISTEMA SOLAR
Existem várias teorias que tentam explicar a origem do
Sistema Solar, porém a mais aceita diz que a formação do sistema se deu através
de uma grande nuvem formada por gases e poeira cósmica que em algum momento
começou a se contrair acumulando matéria e energia originando o Sol.
2.1 O SOL
O Sol é a estrela central do Sistema Solar. O Sol é a
Estrela mais próxima da Terra, ele é o centro do sistema solar e sua massa é
superior a 750 vezes a massa de todos os planetas reunidos. Os outros bilhões
de estrelas que compõem o universo estão tão distantes que vemos apenas á noite
como pequenos pontos de luz. Os planetas que se encontram mais próximos do sol
possuem composição sólida enquanto os planetas menos próximos possuem
composição gasosa
Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas,
planetas anões asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites
associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,85% da massa
do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 830 vezes maior que a da Terra, e
um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.
Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em
glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta
ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A
energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na
Terra. A luz solar é a principal fonte de energia da Terra e é indispensável
para a manutenção de vida na Terra, sendo responsável pela manutenção de água
no estado líquido.
O Sol tem temperatura de 15 milhões de graus Kelvin no
seu núcleo, lembrando que podem atinge uma temperatura de 6000ºC nas áreas mais
quentes e a 4.000ºC nas áreas mais frias da superfície, onde ocorrem as
chamadas manchas solares.
2.2 PLANETAS
Os O nome planeta foi atribuído pelos gregos aos astros
que mudavam de posição todos os dias, por isso foram chamados de astros
errantes. Os planetas mercúrio, Vênus e marte, júpiter e saturno já eram
conhecidos a olho nu desde a antiguidade. Já Urano e plutão, que perdeu sua
classificação de planeta, foram descobertos depois da invenção do telescópio.
Urano em 1781 por Willian Herschel, netuno em 1846 por
previsão de Urbain Jean Joseph. Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde Willian
Tombaugh (1906-1997), e classificado em agosto de 2006 como o nono planeta do
sistema solar. Desde então a União astronômica internacional reclassificou
Plutão como "planeta anão".
Os nomes planetas
são associados a deuses romanos. Existem dois tipos básicos de planetas, os
terrestres, que são do tipo da terra, e os jovianos, que são do tipo de
júpiter. Os planetas terrestres compreendem os quatro planetas mais próximos do
sol: Mercúrio, Vênus, terra e Marte. Os jovianos compreendem os quatro planetas
mais distantes, júpiter, saturno, urano e Netuno.
2.2.2 MERCÚRIO
Mercúrio é o menor planeta do sistema solar. Seu nome é
uma homenagem dos gregos ao mensageiro dos deuses, Mercúrio ou Hermes, para os
egípcios. Está distante do sol 58 milhões de km.
2.2.3 VÊNUS
Seu nome é uma homenagem á deusa romana do amor. Vênus
possui tamanho semelhante da terra com diâmetro de 12.104km. É popularmente
conhecido como estrela d alva e costuma aparecer no céu nas primeiras horas da
noite, ou antes, do amanhecer. É o segundo planeta mais próximo do sol.
2.2.4 MARTE
Seu nome, atribuído pelos gregos, é uma homenagem ao
deus da guerra. A temperatura de marte pode chegar a 20°C e mínimo de 140°C
negativos. O dia marciano determinado pela rotação (em torno do próprio eixo),
dura 24,6 horas e o movimento de translação, que determina o ano marciano, tem
duração de 687 dias. Marte é um planeta pequeno com diâmetro de 6.794 km. Esta
distante do sol 227.939.100km.
2.2.5 JUPITER
Ao contrário do planeta terrestre, é bem provável que
possua superfície sólida ou talvez somente o núcleo, porém é apenas uma teoria.
Júpiter é formado basicamente por hidrogênio e hélio, semelhante ao sol. Caso
fosse maior, poderia ter gerado pressão e temperatura suficientes no núcleo
para fazer a fusão nuclear, o que teria transformado este planeta numa estrela,
tornando o sistema solar um sistema estela binário, ou seja, com duas estrelas.
Tivemos a sorte de isto não ter acontecido, pois, caso contrário, a vida não
teria surgido na terra.
Júpiter é um
lugar agitado, possuindo inúmeros furacões e constantes descargas elétricas. O
movimento de rotação deste planeta dura 9h e 50 min. e o movimento de
translação tem duração de 11,8 anos. Júpiter é visível a olho nu como uma
estrela muito brilhante. Para diferenciá-lo de outras estrelas verdadeiras,
basta observarem seu brilho, possui brilho fixo.
2.2.6 SATURNO
Sexto planeta do sistema solar, saturno sempre encantou
pela beleza dos anéis, formados por poeira e fragmentos de rocha que giram
velozmente em torno desse planeta. Temperatura média de 140ºC negativos. Seu
movimento de rotação é de 10,5 horas e a translação tem duração de 29 anos.
2.2.7 URANO
Terceiro maior planeta do sistema solar, urano é o
sétimo planeta mais distante do sol. A rotação tem duração de 17 horas e o
movimento de translação tem duração de 84 anos.
2.2.8 NETUNO
O volume deste planeta é de aproximadamente 60 vezas o
planeta terra. Depois que plutão perdeu o status de planeta e passou a ser
considerado asteroide, netuno tornou-se o planeta mais externo. O movimento de
translação ocorre num período de 165 anos e a rotação em 16 horas. Enquanto a
terra possui diâmetro equatorial de 12.756km, netuno tem 49.528km, o que
representa 60 vezes o volume terrestre.
Netuno foi descoberto em 23 de setembro de 1846. Os
ventos mais fortes de qualquer planeta foram medidos em netuno. Muitos dos
ventos sopram na direção oeste, oposta á rotação do planeta. Os ventos sopram
próximo dos 2.000 quilômetros por hora.
2.3 COMETAS
Os cometas são compostos por gelos voláteis que se
estendem pelo núcleo, cabeleira e cauda. Meteoroides são compostos por
minúsculas partículas que ao chegarem ao solo, caso aconteça, chamam-se
meteorito. Alguns cometas permanecem fora do sistema solar. Alguns se aproximam
do Sol, onde suas brilhantes cabeças e caudas longas e luminosas proporcionam
uma visão rara e espetacular, exemplo disso é o cometa Halley que aparece a
cada 76 anos, sua última aparição foi em 1986.
CONCEITUANDO OS COMETAS
Quem nunca ouviu falar em um cometa? Alguns têm suas
crendices, outros procuram a ciência para explica-los, e tempos remotos eles
chegava a assustar muitos. Segundo Bolsanello e Bolsanello (1990, p. 934) “a
origem exata do dos cometas é desconhecida”. Mas o importante é que eles
existem, e eles são corpos pequenos que se movem ao redor do Sol muitos
chegando a colidir com ele ou se desintegram.
Esses corpos são
basicamente formados por gases e poeira congelados, então quando chegam próximo
ao Sol naturalmente eles evaporam formando uma nuvem enorme chamado de coma. E
como o vento solar vem em direção oposta ao cometa ela leva para traz esta nuvem
que forma a famosa cauda, mas é importante ressaltar que nem todo cometa tem
cauda.
Acho
que este cometa é mais conhecido e mais esperado por todos, muitos já tiveram a
oportunidade de ver esta celebridade, ou melhor, este astro cruzando os céus.
Chan (2014) nos descreve uma curiosidade sobre este
famoso cometa:
Halley, o
mais famoso dos cometas, nos visita a cada 76 anos e atualmente continua se
afastando de nós. Atingirá seu ponto mais distante do Sol, o chamado afélio, em
2023 e só então começará a retornar. Ele deve aparecer por aqui novamente em
2061, quando atinge o ponto mais próximo do Sol – o periélio. O Cometa Halley é
um dos objetos mais escuros do Sistema Solar, seu núcleo é mais escuro do que o
carvão, porém como vemos a luz do Sol refletida na superfície de poeira e gelo,
ele parece brilhante para nós.
CLASSIFICANDO UM COMETA
Bom, para classificar um cometa não podemos usar
qualquer unidade, pois ele não se mede em graus Celsius ou em Ampères, então os
astrônomos usam a unidade de magnitude para classificar o brilho do astro. Mas
para que possamos ver o cometa a olho nu não basta ter certa magnitude
suficiente, ele precisa ser brilhante o suficiente e estar muito próximo a
Terra.
“Curiosamente,
quanto maior o brilho, menor é a magnitude. Vega é a estrela utilizada para
comparação e tem magnitude 0. A magnitude aparente da Lua cheia é -12,6,
enquanto a magnitude da estrela Sirius, a mais brilhante do céu, é -1,45”.
(CHAN, 2014).
FIGURA 2 - COMETA
FONTE:
Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/cometa-pan-
starrs-pode-ser-visto-nos-ceus-do-brasil, b32150a52814d310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>
Acesso em: 23 abr. 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A concepção do planeta Terra é um assunto fascinante que une
áreas do conhecimento científico tais como a Astronomia e a Geografia Física. O
desenvolvimento do nosso planeta, até a forma que conhecemos hoje, ocorreu por encontros
violentos, aquecimentos, resfriamentos e agregação de materiais. Esses processos
duraram bilhões de anos e faz parte da história da origem do nosso Sistema
Solar. A maior parte do que sabemos sobre esse tema provém de simulações do exemplo
da nebulosa solar primitiva e de asteroides que são resíduos da formação do
nosso sistema solar No Universo há inúmeras nebulosas (nuvens de gases e
poeira) que podem dar início á Sistemas Solares, como aconteceu com o nosso
Sistema Solar há mais ou menos 4,6 bilhões de anos. Como o Universo esta
repleto de hidrogênio e hélio, na sua totalidade, a existência de elementos
mais pesados se deve ao fato de o nosso Sol ser uma estrela de segunda geração;
ou seja, a nuvem gasosa que se condensou dando origem ao Sol e aos planetas
advém de uma estrela anterior que explodiu (Supernova). Nessa explosão uma pequena
fração da matéria conseguiu se estabilizar em elementos mais pesados que o
ferro (chumbo, urânio e etc.).
REFERÊNCIAS
CHAN, Iana. Seis tipos de fenômenos
astronômicos que você poderá ver em 2014. Superinteressante, 2014. Disponível
em: <http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-tipos-de-fenomenos-astronomicos-que-voce-podera-ver-em-2014/>.
Acesso em: 23 abr. 2014.
BOLSANELLO, Maria Augusta; BOLSANILLO,
Patrícia. Moderna enciclopédia para a educação básica. Curitiba: Educacional
brasileira, 1990. p. 934.
SOUZA, Arildo João de; MÜLLER, Rosimar
Bizello. GEOGRAFIA FÍSICA. Ed. Grupo UNIASSELVI, 2011.
http://www.guia.heu.nom.br/sistema_solar.htm
http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Sistema-Solar/
(figura 1)
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/o-sistema-solar-4ed4dc12f1ba3.jpg
(figura 2)