DELÍCIA!!! BOLO VULCÃO CHOCOLATE

BOLO VULCÃO CHOCOLATE

INGREDIENTES
Massa:
3 xícaras de farinha de trigo;
4 ovos;
5 colheres de sopa de chocolate em pó;
2 colheres de sopa de manteiga;
2 xícaras de açúcar;
1 xícara de leite;
2 colheres de chá de fermento.
Calda:
6 colheres de sopa de chocolate em pó;
2 colheres de sopa de manteiga;
2 colheres de sopa de açúcar;
2 latas de creme de leite com soro.
MODO DE PREPARO
Massa:
Junte todos os ingredientes (menos o fermento) e bata no liquidificador por 5 minutos;
Adicione o fermento e mexa suavemente com uma espátula;
Em uma forma untada, despeje a massa;
Coloque para assar por aproximadamente 45 minutos.
Calda:
Em um recipiente, coloque a manteiga para aquecer e misture com o chocolate em pó até ficar homogêneo;
Em seguida, acrescente o creme de leite e mexa bem;
Desligue o fogo, acrescente o açúcar e mexa mais um pouco;
Despeje por cima de todo o bolo delicadamente e depois finalize com uma espátula.

Cobertura de Ganache Consistente

INGREDIENTES
1 barra (170g) de chocolate meio amargo
½ caixa de leite condensado
½ caixa de creme de leite


MODO DE PREPARO
Coloque o chocolate para derreter em banho-maria.
Vá colocando o creme de leite aos poucos e mexendo, enquanto o chocolate derrete.
Acrescente o leite condensado e mexa. Retire do fogo, pois essa cobertura não pode ferver, nem cozinhar,ela só deve ser aquecida para a perfeita mistura de todos os ingredientes.

Domínios Morfoclimáticos do Brasil


Segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber, um domínio morfoclimático é todo conjunto no qual haja interação entre formas de relevo, tipos de solo, características climáticas,  hidrografia e vegetação.

Os domínios morfoclimáticos são divisões que se baseiam, nos diferentes tipos de relevos que são resultantes das condições climáticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo.

Devido à extensão territorial do Brasil, vamos nos defrontar com domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber (1970), dividiu o Brasil em seis domínios:

1 - Domínio Amazônico – região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial;
2 - Domínio dos Cerrados – região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo cerrado e inúmeros chapadões;
3 - Domínios dos Mares de Morros – região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a floresta Atlântica que possui clima diversificado;
4 - Domínio das Caatingas – região nordestina do Brasil (polígono das secas), de formações cristalinas, área depressiva Inter montanhas e de clima semiárido;
5 - Domínio das Araucárias – região sul brasileira, área do habitat do pinheiro brasileiro (araucária), região de planalto e de clima subtropical;
6 - Domínio das Pradarias – região do sudeste gaúcho, local de coxilhas subtropicais.

 


Domínios Amazônicos

 


Possui a maior biodiversidade do planeta, esse domínio apresenta uma grande variedade de espécies animais e vegetais. 

Localização: Compreendendo cerca de 42% do território nacional, a Floresta Amazônica é considerada a maior floresta tropical do mundo e está presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de outros países sul-americanos.

Vegetação: pois como a área é formada por planícies e planaltos, podemos identificar três diferentes extratos na distribuição da vegetação:
- Igapó – área da floresta permanentemente alagada e onde encontramos espécies nativas como a vitória-régia, planta adaptada a essas condições de inundação.
- Mata de Várzea – áreas de inundações periódicas, de acordo com as cheias dos rios. Nesse extrato podemos destacar a presença de seringueiras (maniçoba e maçaranduba).
- Mata de Terra Firme – corresponde a áreas de terras mais altas onde encontramos árvores de grande porte, podendo atingir cerca de  65 metros. Atualmente, o desmatamento é a grande preocupação em relação a esse domínio, que vem sendo destruído por várias atividades econômicas, entre elas: crescimento da atividade agrícola, principalmente pelo cultivo de soja, aumento do número de pastagens,  implantação de projetos de mineração e a realização de atividade madeireira. 

Clima: Clima equatorial (quente e úmido) e subequatorial (com período de estiagem); Domínio de terras baixas (depressões e planícies). Presença do planalto Norte-Amazônico; Hidrografia abundante e diversificada (bacia Amazônica); Floresta Equatorial Amazônica (grande biodiversidade); Solos pouco férteis. 


Domínios Araucária


Recebe esse nome uma vez que a região está repleta de pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), conhecido como Araucária.

Localização: região sul do Brasil. Presente nas áreas centrais dos estados do Paraná Santa Catarina, além da área norte do Rio Grande do Sul.

Vegetação: é composta por árvores aciculifoliadas, com folhas em formato de agulha, predominando o pinheiro-do-paraná. Embora encontrados com abundância no passado, atualmente no Brasil restaram restritas áreas preservadas, presença de rios perenes.

Clima: subtropical, ou seja, com as estações do ano bem definidas, posto que os invernos são frios e os verões quentes, o que indica sua elevada amplitude térmica, verão com temperaturas médias de 25° e inverno com temperaturas que atingem 0°.


Domínios Caatinga


Localização: área central da região Nordeste. Quase todo território do Ceará (exceto faixa litorânea); regiões centro-oeste dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe; grande parte da região centro-oeste da Bahia; sudeste do Piauí.

Vegetação: É denominada por dois tipos de vegetação com características Xerofíticas – algumas plantas perdem as folhas na estação seca e outras possuem estruturas para armazenar água (cactáceas), que compõem uma paisagem cálida.
Espinhosa – com extratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio 
(3 a 7 metros de altura), caducifólios (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas, entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas. 

Clima: Semi-árido, é a irregularidade das chuvas, um ano chove muito, outro pouco e outro não chove nada; ou ainda, a chuva pode vir bem distribuída ou de forma concentrada.

Domínios Cerrado


O Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, ocupa cerca de dois milhões de quilômetros quadrados, quase 25% do território brasileiro. Estima-se que mais de 40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das espécies de abelhas existentes nesse bioma sejam endêmicas.

Localização: e estende por uma vastidão de 2 milhões de km², Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Piauí e Distrito Federal, além de ser encontrado também em trechos de outros sete estados brasileiros, ocupando um quarto do território nacional.

Vegetação: é formado de arbustos e árvores de médio porte, compreende um mosaico de tipos campo limpo, campo sujo, campo cerrado e campo rupestre e as formações florestais características, vereda, mata de galeria, cerradão e mata mesofítica.

Clima: Tropical Típico, alternando estação úmida e seca.
O Cerrado vive atualmente forte descaracterização pela expansão desordenada da fronteira agrícola, que já ocupa cerca de metade da região. Mais do que sua exuberante biodiversidade, a atual devastação põe em risco uma região que é o berço das águas das principais bacias hidrográficas brasileiras, além de base da sobrevivência cultural e material de extrativistas, indígenas, quilombolas e produtores familiares agroextrativistas, que têm no uso dos seus recursos a fonte de sua subsistência e geração de renda.


Domínios Pradarias


Também conhecido por Pampa ou coxilhas.

Localização: situa-se no extremo Sul do Brasil, com predominância da formação dos pampas presentes na área meridional do estado do Rio Grande do Sul.

Vegetação: composta basicamente por gramíneas e herbáceas; relevo de planalto com presença de leves ondulações.

Clima: subtropical, com verões e primaveras chuvosos e inverno e outono secos.  

A atividade pecuária extensiva e as (monoculturas) são as principais atividades econômicas que vem afetando muito esse tipo de vegetação, queimadas criminosas, (o que leva, a partir das queimadas, ao processo de desertificação das pradarias) florestamentos. A partir disso, o solo torna-se pobre e incapaz de regenerar-se, o que acarreta a perda de diversas espécies vegetais e animais. O triste processo de arenização, originado pelo manejo inadequado das terras, e que vem se tornando frequente na região dos Pampas.

Mares de Morros

Formada por um revelo muito antigo, que é resultante da formação de dobramentos cristalinos da Era Pré-Cambriana, esse relevo sofreu intensa ação erosiva desgastada pelos agentes exógenos ou externos ao longo dos milhões de anos, o que contribuiu para a formação de morros com vertentes arredondadas, chamadas de morros em meia laranja.

Localização: os mares de morros estão localizados na faixa litorânea, abrangendo as regiões nordeste, sudeste e sul do país, quase todo território do estado de São Paulo (exceto áreas ao norte e sul); noroeste e faixa litorânea do Paraná; áreas litorâneas dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; faixa leste de Minas Gerais, todo território do Rio de Janeiro e Espírito Santo; faixa litorânea da região Nordeste. Fazem parte dos mares de morro: a Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra de Diamantina, Serra do Espinhaço (ou Serra Geral), Serra da Canastra, Serra do Caparaó, dentre outros.

Vegetação: Floresta Tropical Úmida ou Mata Atlântica, os mares de morros também são formados por áreas de restingas e mangues, encontramos espécies de folhas largas (latifoliada), espécies de mata original como: pau-brasil, jacarandá, jequitibá, cedro.

Clima: Clima tropical úmido, as chuvas concentram-se no outono e inverno. Na região Sudeste, devido a maiores altitudes, o clima é tropical de altitude com chuvas deverão, no inverno as temperaturas são mais baixas devido a altitude. No litoral a pluviosidade é elevadíssima, relevo com presença de serras (exemplos: Serra do Mar, Mantiqueira e Espinhaço); solo que sofre com a erosão provocada pelo alto índice pluviométrico (chuvas); grande parte deste domínio está ocupada por vegetação da Mata Atlântica.


Faixas de Transição


Faixas de transição são unidades paisagísticas nas quais se mesclam características dos domínios vizinhos, ou, ainda, áreas onde a instabilidade das condições ecológicas deu origem a uma interação entre elementos naturais que nada têm a ver comas características dos domínios circundantes. São áreas intermediárias entre as regiões naturais, muitas vezes agrupam características de dois ou mais domínios morfoclimáticos. Nessas faixas são encontradas características de dois ou mais domínios morfoclimáticos. Algumas conhecidas são o Pantanal, o Agreste e os Cocais.

Pantanal
Localizado no sudoeste de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, estando presente também no Paraguai e na Bolívia, o Pantanal é considerado uma das maiores planícies inundáveis do planeta. Apresenta grande biodiversidade: mais de 3.500 espécies de plantas, cerca 650 espécies de aves, 262 espécies de peixe, 1.100 espécies de borboletas. Entre os representantes da fauna estão: jacaré, veado, serpentes, capivara, papagaio, tucano, tuiuiú, onça, macaco, entre outros.

Agreste
Paisagem de transição entre a Zona da Mata nordestina e o Sertão. Essa área apresenta um clima não tão seco quanto no Sertão e nem tão úmido quanto o da Zonada Mata. A vegetação assemelha-se, em algumas áreas, à mata Atlântica; em outros, à Caatinga. A presença de matas, palmeiras, cactáceas e gramíneas é constante. O planalto da Borborema, com terrenos antigos, é a forma de relevo predominante. O Agreste abrange 3% da área total do Nordeste.  No início do Brasil Colônia, o Agreste serviu de refúgio para escravos e índios foragidos do litoral (atividade canavieira). Mais tarde, desenvolveram-se na região a pecuária, o algodão (XVIII) e o café (XIX). Atualmente, o Agreste é caracterizado por pequenas propriedades com policultura. 

Rosquinha de Vinagre


Rosquinha de Vinagre

Ingredientes

3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de óleo
3 colheres (chá) de vinagre
1 colher (sopa) de fermento em pó
Farinha de trigo até dar ponto


Modo de preparo

Juntar todos os ingredientes e misturar bem colocando aos poucos a farinha de trigo até dar ponto de enrolar. Enrolar tiras compridas e cortar como se fosse pequenos croquetes.
Fritar em óleo quente, deixar secar em papel absorvente e polvilhar açúcar e canela

Erosão Eólica


Ação causada pelo vento atuando com a retirada superficial de fragmentos mais finos, são mais visíveis nas dunas do litoral norte e nordeste do Brasil e no deserto, mas há em todo lugar descoberto de vegetação e açoitado por ventos ocasionais ou frequentes.
A deflação ocorre frequentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida.
Pode ocorrer forte corrosão associada à deflação, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.



Existem quatro processos erosivos provocados pela ação dos ventos:

1) Corrosão – É o desgaste físico das rochas através do atrito e impacto das partículas que são transportadas pelo vento. Esse processo também pode ser feito pela ação das águas e geleiras, mas é o vento que “esculpe” as rochas, dando as formas.

2) Abrasão – Um processo erosivo semelhante à corrosão. É o desgaste de rochas pelo atrito e impacto de partículas ou fragmentos carregados por correntes eólicas. Também pode ser causada por ações glaciais, fluviais e marinhas, como turbidez e o vai e vem de ondas.

3) Eólico – Processo de depósito sedimentar que tem o vento como agente geológico. Praias são exemplos de depósitos eólicos.

4) Deflação – É a erosão provocada pelo vento fazendo com que fragmentos superficiais mais finos sejam retirados do local, restando pedras e pedregulhos. Ocorre normalmente em campos de dunas e regiões desérticas. Também pode ocorrer forte corrosão associada à deflação.






   

QUEM É RUBEM ALVES E SUAS INCRÍVEIS FRASES.

RUBEM ALVES


Nascido em 15 de setembro de 1933 na cidade mineira de Dores da Boa Esperança, e autor de uma bibliografia de mais de 120 títulos, Rubem Alves é conhecido por sua grande contribuição à educação e por seus livros infantis. 

Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas. Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil.

Quando jovem estudou no seminário Presbiteriano do Sul, um dos mais conhecidos da América Latina, e tornou-se pastor de uma comunidade no interior de Minas Gerais. Acusado de subversivo pelo governo militar por pregar melhores condições de vida através da religião, e ficou exilado até 1968 nos Estados Unidos, com seus familiares. Ali ele se doutora em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary. A tese por ele defendida é lançada em 1969 pela editora Corpus Books, da Igreja Católica, com o título de A Theology of Human Hope, primeiro passo para a constituição da Teologia da Libertação.

Em 1969 ingressou na Faculdade de Filosofia de Rio Claro, onde lecionou até 1974, quando foi para a Filosofia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar nos primórdios da década de 1990. Fez um curso para formação em psicanálise nos anos 1980 e manteve sua clínica até 2004.

Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.

O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura


Entre seus livros estão: O Que é Religião, A Volta do Pássaro Encantado, Variações Sobre a Vida e a Morte e Filosofia da Ciência.

Residindo há várias décadas em Campinas, Rubem Alves é um apaixonado pela vida, um compulsivo fruidor da vida. Afirma que ainda não escreveu todos os textos e todos os livros que traz no pensamento, ainda não sentiu, amou, brincou e riu o bastante, ainda não respondeu a todas as cartas e mensagens dos amigos, ainda não provou de todas as ausências e de todas as saudades, ainda não espreitou todos os mistérios do mundo e dele próprio...

"Eu não tenho medo de morrer... Só tenho pena. A vida é tão boa..."

Rubem Alves faleceu em Campinas, São Paulo, no dia 19 de julho de 2014.

Algumas Obras do Autor:

Crônicas

As contas de vidro e o fio de nylon, Editora Ars Poética (São Paulo)
Navegando, Editora Ars Poética (São Paulo)
Teologia do cotidiano, Editora Olho D'Água (São Paulo)
A festa de Maria, Editora Papirus (Campinas)
Cenas da vida, Editora Papirus (Campinas)
Concerto para corpo e alma, Editora Papirus (Campinas)
E aí? - Cartas aos adolescentes e a seus pais, Editora Papirus (Campinas)
O quarto do mistério, Editora Papirus (Campinas)
O retorno eterno, Editora Papirus (Campinas)
Sobre o tempo e a eterna idade, Editora Papirus (Campinas)
Tempus fugit, Editora Paulus (São Paulo)

Livros Infantis

A menina, a gaiola e a bicicleta, Editora Cia das Letrinhas (SP)
A boneca de pano, Edições Loyola (SP)
A loja de brinquedos, Edições Loyola (SP)
A menina e a pantera negra, Edições Loyola (SP)
A menina e o pássaro encantado, Edições Loyola (SP)
A pipa e a flor, Edições Loyola (SP)
A porquinha de rabo esticadinho, Edições Loyola (SP)
A toupeira que queria ver o cometa, Edições Loyola (SP)
Estórias de bichos, Edições Loyola (SP)
Lagartixas e dinossauros, Edições Loyola (SP)
O escorpião e a rã, Edições Loyola (SP)
O flautista mágico, Edições Loyola (SP)
O gambá que não sabia sorrir, Edições Loyola (SP)
O gato que gostava de cenouras, Edições Loyola (SP)
O país dos dedos gordos, Edições Loyola (SP)
A árvore e a aranha, Edições Paulus (SP)
A libélula e a tartaruga, Edições Paulus (SP)
A montanha encantada dos gansos selvagens, Edições Paulus (SP)
A operação de Lili, Edições Paulus (SP)
A planície e o abismo, Edições Paulus (SP)
A selva e o mar, Edições Paulus (SP)
A volta do pássaro encantado, Edições Paulus (SP)
Como nasceu a alegria, Edições Paulus (SP)
O medo da sementinha, Edições Paulus (SP)
Os Morangos, Edições Paulus (SP)
O passarinho engaiolado, Editora Papirus (Campinas)
Vuelve, Pájaro Encantado, Sansueta Ediciones SA (Madrid, España)

Filosofia da Ciência e da Educação

A alegria de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Conversas com quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Estórias de quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)
Filosofia da Ciência, Editora Ars Poética (SP)
Entre a ciência e a sapiência, Edições Loyola (SP)

Filosofia da Religião

O enigma da religião (Campinas, Papirus)
L' enigma della religione (Roma, Borla)
O que é religião? (S. Paulo, Brasiliense)
What is religion? (Maryknoll, Orbis)
Was ist religion? (Zurich, Pendo)
Protestantismo e Repressão (S. Paulo, Ática)
Protestantism and Repression (Maryknoll, Orbis)
Dogmatismo e Tolerância (S. Paulo, Paulinas)
O suspiro dos oprimidos (S. Paulo, Paulinas)

Biografias

Gandhi: A Magia dos gestos poéticos (S. Paulo/Campinas, Olho D'Água/Speculum)

Teologia

A Theology of Human Hope (Washington, Corpus Books)
Christianisme, opium ou liberation? (Paris, Éditions du Cerf)
Teologia della speranza umana (Brescia, Queriniana)
Da Esperança (Campinas, Papirus)
Tomorrow's child (New York, Harper & Row)
Hijos del manana (Salamanca, Siguime)
Il figlio dei Domani (Brescia, Queriniana)
Teologia como juego (Buenos Aires, Tierra Nueva)
Variações sobre a vida e a morte (São Paulo, Paulinas)
Creio na ressurreição do corpo (Rio de Janeiro, CEDI)
Ich glaube an die Auferstehung des Leibes (Dusseldorf, Patmos VERLAG)
I believe in the resurrection of the body (Philadelphia, Fortress Press)
Je crois en la résurrection du corps (Paris, Éditions du Cerf)
Poesia, Profecia, Magia (Rio de Janeiro, CEDI)
Der Wind blühet wo er will (Dusseldorf, Patmos)
Pai nosso (Rio de Janeiro, CEDI)
Vater Unser (Dusseldorf, Patmos)
The Poet, the Warrior, the Prophet (London, SCM Press)
Parole da Mangiari (The Poet, the Warrior, the Prophet), Edizioni Qiqajon Comunitá di Bose (Itália)


SUAS INCRÍVEIS FRASES


Os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos. (Rubem Alves)


Quem não planta jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles
(Rubem Alves)

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciados cursos de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. (Rubem Alves)


Sem a educação das sensibilidades todas as habilidades são tolas e sem sentido. (Rubem Alves)



"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música

não começaria com partituras, notas e pautas.

Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria

sobre os instrumentos que fazem a música.

Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes
".
(Rubem Alves)


Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.”
(Rubem Alves)


Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno.
(Rubem Alves)


Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa” (Rubem Alves)


Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe.” (Rubem Alves)


Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.
(Rubem Alves)


A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente
(Rubem Alves)


Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.
Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que não podem ser ajustadas.
Tem que acontecer de dentro pra fora.

(Rubem Alves)


Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...
(Rubem Alves)


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
(Rubem Alves)


Meu único desejo, meu tema musical, meu diamante é a educação.”
(Rubem Alves)


Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer.
(Rubem Alves)


Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no final do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia.
(Rubem Alves)


Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela...
(Rubem Alves)

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido!
(Rubem Alves)



Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade...
(Rubem Alves)


Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
(Rubem Alves)

Simplicidade é isso: Quando o coração busca uma coisa só. Concerto para Corpo e Alma” (Rubem Alves)


Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.” (Rubem Alves)


Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.” 
(Rubem Alves)




Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor, mas não tem poder.” (Rubem Alves)


“...Uma escola iluminada pelo brilho dos inícios.” (Rubem Alves)


Talvez eu seja um pouco de tudo que já li. Um pouco de tudo que meu olhar já aprendeu do mundo. Um pouco das belas músicas. Um pouco daqueles que me são queridos. Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas. Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim, mas em essência, o muito da minha essência, é algo delicado e misterioso…” (Rubem Alves)



Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.” (Rubem Alves)


Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."
 (Rubem Alves)


Todo conhecimento começa com o sonho.
O sonho nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina, brota das profundezas do corpo, como a alegria brota das profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa. Contem-me os seus sonhos para que sonhemos juntos
.” (Rubem Alves)



E, repentinamente nos damos conta de que os enigmas da Via Láctea são pequenos demais comparados com aqueles das pessoas que vemos todo dia. Só que nossos olhares ficaram baços e não percebemos o maravilhoso ao nosso lado. Se fossemos tomados pelo fascínio, então pararíamos para ver e veríamos coisas de que nunca havíamos suspeitado.” (Rubem Alves)



Na verdade, o intelecto puro odeia a repetição. Está sempre atrás de novidades. Uma vez de posse de um determinado conhecimento ele não o fica repassando e repassando. “Já sei”, ele diz, e prossegue para coisas diferentes.” (Rubem Alves)


O que faço é tentar pintar com palavras as minhas fantasias diante do assombro que é a vida.” (Rubem Alves)



Rubem Alves (1933 – 2014) foi um dos educadores mais célebres e respeitados no Brasil e no exterior. Pensador incansável e naturalmente instigado pela vida, sempre quis que os outros vissem a beleza do mundo através dos seus olhos. Por isso semeou ideias e o seu olhar através de livros e palestras. Desejou que os olhos das crianças, ainda encantadas pela vida, fossem a luz inspiradora para os adultos e educadores. Transitou em diversas áreas e consagrou-se como educador, teólogo, filósofo, psicanalista e autor de livros para crianças e adultos. Rompeu em todos os aspectos com as regras acadêmicas de escrita e dirigiu-se àquilo que lhe dizia o coração. Prova disso é que suas obras tocam a alma de seus leitores e muitas vezes transforma-os, gerando mais sensibilidade e humanismo. Escreveu mais de 140 obras. Instigou a curiosidade e a inteligência, defendeu que o supremo se encontra nas coisas mais simples e encorajou aqueles que desejavam pensar por conta própria. Seu legado é, e será, sempre um patrimônio cultural inovador e cativante


Arte de ser uma Gueixa


O termo ¨Gueixa¨ ainda traz muita confusão para a maioria das pessoas, então vamos esclarecer alguns pontos históricos sobre as gueixas, que são um ícone na cultura japonesa.
É quase impossível deixar de associar a imagem das gueixas, com aquelas mulheres maquiadas de branco e vestidas em trajes típicos, com o Japão. A palavra “gueixa” significa “pessoa que vive das artes”. Essas mulheres estudam a tradição milenar japonesa e utilizam elementos artísticos para entreter seus convidados.


Para isso, recitam versos, tocam diversos instrumentos musicais tradicionais, contam histórias, conversam sobre diversos temas, etc. É muito comum, até mesmo dentro do próprio Japão, que as gueixas sejam confundidas com prostitutas de luxo, o que não é verdade. O trabalho dessas mulheres não compreende o sexo, uma vez que as mesmas são artistas. Claro que toda regra há exceções!
A maior parte dos clientes de uma gueixa são homens mais velhos e que possuem grande admiração pela cultura japonesa. As gueixas transmitem a ideia de uma mulher perfeita, fazendo com que seus clientes se sintam valorizados e atraentes. Entretanto, ser cliente de uma dessas artistas é um privilégio apenas para indivíduos da elite: grandes empresários, políticos, famosos.


Para se tornar uma gueixa, a mulher precisa passar por um extensivo treinamento iniciado por volta dos 13 a 15 anos de idade. Nas épocas de recessão econômica, muitos pais vendiam suas filhas para as casas de gueixas (chamadas de okiya). Hoje em dia, as jovens que escolhem essa profissão, não o fazem por ser a única opção e sim porque são movidas pela paixão ou para seguir os mesmos passos da mãe.

As gueixas são personagens importantes na cultura japonesa e embora exista o desejo de manter viva a tradição, o número de gueixas diminuiu significativamente ao longo das décadas, especialmente após a 2° Guerra Mundial: No início do século passado havia cerca de 80 mil gueixas no Japão, hoje estima-se que existam menos de 2 mil.



Contrariamente à opinião popular, as gueixas não são um simples equivalente oriental da prostituta. Elas não trabalham com sexo. Podem chegar a flertar, mas seus clientes sabem que não irá passar disso, e esse é o fato que muitos homens se encantam com a cultura de uma gueixa. No Japão a condição de Gueixa é cultural, simbólica repleta de status, delicadeza e tradição. São em muitos aspectos similares às Kisaeng coreanas.

O termo geiko é também usado no dialecto de Quioto para descrever as gueixas, especialmente no bairro Hanamachi. Ao contrário do que se verificava nos séculos XVIII e XIX, as gueixas são atualmente em número bastante mais reduzido. Maiko (em japonês: Maiko) é o termo utilizado para designar uma gueixa aprendiz. O elegante, mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai ( “a flor e mundo de salgueiro”). Uma gueixa famosa, Mineko Iwasaki, disse que isso é porque “gueixa é como uma flor, bela em seu próprio estilo, e como um salgueiro, graciosa, flexível, e forte.” Outra importante gueixa foi Kiharu Nakamura.
Você sabia que as primeiras gueixas eram na verdade homens? Pode parecer bizarro, mas foram eles que deram origem às famosas gueixas. As gueixas do sexo masculino eram conhecidos como“Taikomochi” ou “Houkan” e foram muito populares no período feudal, onde sua principal função era entreter o Daimyo.

Por volta de 1800, ser gueixa se tornou uma profissão honrada e glamourosa e era comum que muitas delas começassem seu treinamento ainda crianças, por volta de 3 a 5 anos. Essa tradição durou até a década de 1950, quando então passou a ser expressamente proibido por entender-se que de se tratava de trabalho infantil.

Uma das coisas que mais impressiona em uma gueixa é o seu penteado exótico. Mas esse penteado super elaborado e tradicional feito ao longo dos anos, causava calvície precoce na maioria das gueixas. Por causa disso, era comum o uso de perucas com o penteado tradicional em gueixas mais velhas, que já tinham anos de profissão.

No começo, as gueixas usavam um pó branco feito de chumbo para fazer a maquiagem tradicional. Só a partir do Período Meiji que se descobriu de que essa substância era tóxica e assim passou-se a usar outro tipo de cosmético mais moderno e mais seguro para a maquiagem tradicional das gueixas.
A maioria de nós só teve conhecimento de alguns detalhes a respeito da vida de uma gueixa após o filme “Memórias de uma Gueixa”.

Pequim está afundando.

China: Pequim está afundando 10 cm por ano pelo peso dos edifícios e população

De acordo com um novo estudo publicado na revista Remote Sensing, desde 1935 a capital da ‪‎China, Pequim, está afundando.
Segundo os pesquisadores, algumas partes do país estão descendo cerca de 10 centímetros a cada ano. Essa constatação, de acordo com os autores, deixa a população em perigo sobre a segurança da infraestrutura urbana.
De acordo com informações do Mail Online, para chegar a essa conclusão, os pesquisadores monitoraram o bombeamento de ‪‎água do solo, considerando que esta era a causa do afundamento em algumas partes da capital. Eles disseram que o distrito de Chaoyang, que possui muitos edifícios de hotéis e escritórios, também chamada de Central Business District, é a área mais afetada.


“A subsidência máxima é vista na parte oriental de Pequim, com uma taxa superior a 100 mm por ano”, escreveram os autores. Eles avaliaram esse afundamento como uma “subsidência”, que é quando a Terra afunda como uma resposta às causas geológicas ou induzidas pelo homem – como a rápida construção de edifícios maciços, estradas e outros projetos de infraestrutura, que causam um peso adicional no chão, ou o bombeamento excessivo de águas subterrâneas, feito para aumentar a demanda de água da crescente população.
Foram utilizadas imagens de satélite entre 2003 e 2010 para o estudo. Uma equipe internacional de sete cientistas e engenheiros utilizaram uma ‎tecnologia de radar INSAR, que monitora mudanças de elevação em solos.
A mesma constatação de afundamento também foi observada em New Orleans, EUA, no início do ano. As taxas mais elevadas foram registradas em Mississippi, em regiões industriais próximas a Michoud – ambas tiveram quedas anuais de até 5 centímetros.
“O alimento de terras é um risco geológico grave e ameaça a segurança da infraestrutura pública e urbana”, disseram os pesquisadores no estudo feito em Pequim. “Por isso, o monitoramento contínuo é fundamental para a detecção de potenciais riscos e concepção de estratégias de compensação”.

Pão de Microondas - Receitinhas Dukan



Pão :

1 ovo
1 colheres de farelo de trigo
2 colheres de farelo de aveia
3 colheres de iogurte desnatado
1 colheres de fermento em pó

Sal e tempero.
Misturar tudo e levar ao microondas por 3 minutos.
Costumo usar um pote de uns 12cm de diâmetro , assim o pão fica mais gordinho e da pra cortar no meio.

Estamos totalmente errados sobre o que está acontecendo dentro do manto da Terra.


Exames sísmicos mostram que o manto da ‪#‎Terra‬ guarda surpresas, que podem ajudar a explicar a formação de depósitos de ‪#‎petróleo‬ e padrões climáticos de longo prazo
O interior da Terra todo mundo sabe como é, ou pelo menos sabe como a geologia o entende. Logo depois da crosta, tem o manto superior, o manto, o núcleo externo e o núcleo propriamente dito.
Uma das partes interessantes do interior do planeta é o manto e o manto superior, que são compostos de camadas de rocha fundida, o magma, em diversos estágios de plasticidade.
No manto se movimentam ondas de “correntes convectivas”. Agora, uma compilação global do movimento dessas ondas apontou que elas se movimentam 10 vezes mais rápido do que se pensava previamente.
A descoberta da rapidez destas ondas pode explicar tudo, de como as mudanças na superfície da Terra ao longo do tempo levam à formação de depósitos de combustível, até as mudanças climáticas de longo prazo.

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“Em termos geológicos, a superfície da Terra sobe e desce como um ioiô”
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“Em termos geológicos, a superfície da Terra sobe e desce como um ioiô”, conta o geólogo Mark Hoggart, da ‪#‎Universidade‬ de Cambridge, autor do trabalho que foi publicado na Nature Geoscience.

Mistério nas profundezas

O interior do nosso planeta ainda é um mistério para a ‪#‎ciência‬. O mais fundo que já escavamos é pouco mais de 12 quilômetros (Poço Superprofundo de Kola), mal arranhando a crosta terrestre (5 a 70 km em alguns lugares).
Para descobrir a estrutura interna, os geólogos têm que se basear em medições indiretas e em modelos geofísicos. O manto, pelo que sabemos, tem cerca de 3.000 km de espessura, e é composto de rocha comprimida e mole. Qualquer atividade convectiva nesta camada tem um impacto tremendo na superfície do planeta.
“Além das tectônicas de placas, o interior do planeta que deveria ser bem tedioso está sendo forçado para cima e para baixo pela convecção do manto. Já sabíamos que isso ocorria, mas nos últimos 30 anos não tínhamos os dados para medir este movimento”, conta Hoggard.
Esta nossa ignorância está mudando, graças a perfis de reflexão sísmica de alta resolução criadas pela indústria petroleira. A técnica de perfis de reflexão sísmica é usada pelos geólogos para examinar o interior do planeta, medindo a reflexão e refração das ondas sísmicas, à medida que viajam pelo planeta. Este método pode revelar mudanças em pequena escala na espessura da crosta, o que por sua vez está relacionado à convecção do manto.
A análise de mais de 2.000 medidas de reflexão sísmica feitas ao longo dos oceanos permitiu a Hoggard a construção do primeiro banco de dados global da convecção do manto.Nestes dados, os cientistas ficaram surpresos de descobrir que a espessura da crosta no fundo dos oceanos muda com frequência, indicando que a convecção do manto está ocorrendo com maior frequência do que se esperava.

Influências globais


Estes exames podem explicar algumas coisas mais perto da crosta, como a formação de reservas de petróleo, que dependem do soterramento e compressão de sedimentos que estejam cheios de matéria orgânica em decomposição.
O próprio ‪#‎clima‬ do planeta pode ser impactado pelo movimento do manto, ao afetar os padrões de circulação dos oceanos em grande escala. A Corrente do Golfo, por exemplo, carrega água morna do Golfo do México até a costa da Europa Ocidental, antes de esfriar e mergulhar perto da Islândia.“Existem canais estreitos em torno da Islândia que permitem que a água ‘mergulhe’, se você elevá-los ou afundá-los, vai acabar afetando a circulação dos oceanos”, explica Hoggard.
Em última instância, a convecção do manto é responsável pela formação de sistemas geotérmicos, como Yellowstone, e arquipélagos como o Havaí, que surgem no meio das placas tectônicas.
“Esta é uma mudança no ponto de vista. Muitos geólogos vão examinar lugares longe das bordas das placas e pensar que são bem estáveis. O que mostramos é que estas regiões que são geralmente ignoradas são provavelmente bastante ativas”.
Fonte: Gizmodo [http://zip.net/bgtgBf]





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