Arte de ser uma Gueixa


O termo ¨Gueixa¨ ainda traz muita confusão para a maioria das pessoas, então vamos esclarecer alguns pontos históricos sobre as gueixas, que são um ícone na cultura japonesa.
É quase impossível deixar de associar a imagem das gueixas, com aquelas mulheres maquiadas de branco e vestidas em trajes típicos, com o Japão. A palavra “gueixa” significa “pessoa que vive das artes”. Essas mulheres estudam a tradição milenar japonesa e utilizam elementos artísticos para entreter seus convidados.


Para isso, recitam versos, tocam diversos instrumentos musicais tradicionais, contam histórias, conversam sobre diversos temas, etc. É muito comum, até mesmo dentro do próprio Japão, que as gueixas sejam confundidas com prostitutas de luxo, o que não é verdade. O trabalho dessas mulheres não compreende o sexo, uma vez que as mesmas são artistas. Claro que toda regra há exceções!
A maior parte dos clientes de uma gueixa são homens mais velhos e que possuem grande admiração pela cultura japonesa. As gueixas transmitem a ideia de uma mulher perfeita, fazendo com que seus clientes se sintam valorizados e atraentes. Entretanto, ser cliente de uma dessas artistas é um privilégio apenas para indivíduos da elite: grandes empresários, políticos, famosos.


Para se tornar uma gueixa, a mulher precisa passar por um extensivo treinamento iniciado por volta dos 13 a 15 anos de idade. Nas épocas de recessão econômica, muitos pais vendiam suas filhas para as casas de gueixas (chamadas de okiya). Hoje em dia, as jovens que escolhem essa profissão, não o fazem por ser a única opção e sim porque são movidas pela paixão ou para seguir os mesmos passos da mãe.

As gueixas são personagens importantes na cultura japonesa e embora exista o desejo de manter viva a tradição, o número de gueixas diminuiu significativamente ao longo das décadas, especialmente após a 2° Guerra Mundial: No início do século passado havia cerca de 80 mil gueixas no Japão, hoje estima-se que existam menos de 2 mil.



Contrariamente à opinião popular, as gueixas não são um simples equivalente oriental da prostituta. Elas não trabalham com sexo. Podem chegar a flertar, mas seus clientes sabem que não irá passar disso, e esse é o fato que muitos homens se encantam com a cultura de uma gueixa. No Japão a condição de Gueixa é cultural, simbólica repleta de status, delicadeza e tradição. São em muitos aspectos similares às Kisaeng coreanas.

O termo geiko é também usado no dialecto de Quioto para descrever as gueixas, especialmente no bairro Hanamachi. Ao contrário do que se verificava nos séculos XVIII e XIX, as gueixas são atualmente em número bastante mais reduzido. Maiko (em japonês: Maiko) é o termo utilizado para designar uma gueixa aprendiz. O elegante, mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai ( “a flor e mundo de salgueiro”). Uma gueixa famosa, Mineko Iwasaki, disse que isso é porque “gueixa é como uma flor, bela em seu próprio estilo, e como um salgueiro, graciosa, flexível, e forte.” Outra importante gueixa foi Kiharu Nakamura.
Você sabia que as primeiras gueixas eram na verdade homens? Pode parecer bizarro, mas foram eles que deram origem às famosas gueixas. As gueixas do sexo masculino eram conhecidos como“Taikomochi” ou “Houkan” e foram muito populares no período feudal, onde sua principal função era entreter o Daimyo.

Por volta de 1800, ser gueixa se tornou uma profissão honrada e glamourosa e era comum que muitas delas começassem seu treinamento ainda crianças, por volta de 3 a 5 anos. Essa tradição durou até a década de 1950, quando então passou a ser expressamente proibido por entender-se que de se tratava de trabalho infantil.

Uma das coisas que mais impressiona em uma gueixa é o seu penteado exótico. Mas esse penteado super elaborado e tradicional feito ao longo dos anos, causava calvície precoce na maioria das gueixas. Por causa disso, era comum o uso de perucas com o penteado tradicional em gueixas mais velhas, que já tinham anos de profissão.

No começo, as gueixas usavam um pó branco feito de chumbo para fazer a maquiagem tradicional. Só a partir do Período Meiji que se descobriu de que essa substância era tóxica e assim passou-se a usar outro tipo de cosmético mais moderno e mais seguro para a maquiagem tradicional das gueixas.
A maioria de nós só teve conhecimento de alguns detalhes a respeito da vida de uma gueixa após o filme “Memórias de uma Gueixa”.

Pequim está afundando.

China: Pequim está afundando 10 cm por ano pelo peso dos edifícios e população

De acordo com um novo estudo publicado na revista Remote Sensing, desde 1935 a capital da ‪‎China, Pequim, está afundando.
Segundo os pesquisadores, algumas partes do país estão descendo cerca de 10 centímetros a cada ano. Essa constatação, de acordo com os autores, deixa a população em perigo sobre a segurança da infraestrutura urbana.
De acordo com informações do Mail Online, para chegar a essa conclusão, os pesquisadores monitoraram o bombeamento de ‪‎água do solo, considerando que esta era a causa do afundamento em algumas partes da capital. Eles disseram que o distrito de Chaoyang, que possui muitos edifícios de hotéis e escritórios, também chamada de Central Business District, é a área mais afetada.


“A subsidência máxima é vista na parte oriental de Pequim, com uma taxa superior a 100 mm por ano”, escreveram os autores. Eles avaliaram esse afundamento como uma “subsidência”, que é quando a Terra afunda como uma resposta às causas geológicas ou induzidas pelo homem – como a rápida construção de edifícios maciços, estradas e outros projetos de infraestrutura, que causam um peso adicional no chão, ou o bombeamento excessivo de águas subterrâneas, feito para aumentar a demanda de água da crescente população.
Foram utilizadas imagens de satélite entre 2003 e 2010 para o estudo. Uma equipe internacional de sete cientistas e engenheiros utilizaram uma ‎tecnologia de radar INSAR, que monitora mudanças de elevação em solos.
A mesma constatação de afundamento também foi observada em New Orleans, EUA, no início do ano. As taxas mais elevadas foram registradas em Mississippi, em regiões industriais próximas a Michoud – ambas tiveram quedas anuais de até 5 centímetros.
“O alimento de terras é um risco geológico grave e ameaça a segurança da infraestrutura pública e urbana”, disseram os pesquisadores no estudo feito em Pequim. “Por isso, o monitoramento contínuo é fundamental para a detecção de potenciais riscos e concepção de estratégias de compensação”.

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